Atendimento mais ágil: TRF2 é um dos finalistas do prêmio “Boas Práticas em Rede”

Focado na modernização do atendimento e na centralidade da população, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) desenvolveu o projeto FASSIM – Fale Fácil Atendimentos Simplificados, um dos seis finalistas do prêmio “Boas Práticas em Rede”.

Criado pela juíza federal Geraldine Vital e pelo diretor de secretaria Alexandre Pompeio, da 27ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, o FASSIM possibilita o autoagendamento eletrônico e permite à(ao) usuária(o) escolher a data e o horário do atendimento, com confirmação instantânea e envio automático de link para atendimento virtual simples e seguro.

“A inovação verdadeira nasce da simplicidade inteligente e do compromisso real com o cidadão”, destacam os responsáveis e defendem a replicação da prática em outras unidades da Justiça Federal para ampliar o acesso e a eficiência dos serviços em todo o País.

Resultados

Ao substituir o modelo tradicional, baseado em telefonemas, e-mails e atendimentos presenciais, idealizadoras(es) do projeto apontam uma redução de até 60% no tempo de espera e otimização em 40% da força de trabalho interna. Além de desburocratizar o acesso à Justiça, o FASSIM fortalece a inclusão digital, amplia a transparência e prioriza a experiência da(o) usuária(o), alinhando-se aos princípios de uma Justiça mais humana, ágil e acessível.

A implementação do novo procedimento enfrentou resistência das pessoas que estavam habituadas ao formato anterior e à necessidade de garantir a segurança tecnológica. A superação desses desafios exigiu comunicação eficaz, monitoramento constante e adaptação às necessidades do público.

Impacto

Além de melhorar os indicadores de atendimento, o FASSIM consolidou um novo padrão de relacionamento entre o Judiciário e a sociedade, com potencial de replicação em outras unidades da Justiça Federal.

Com a indicação ao prêmio “Boas Práticas em Rede”, o TRF2 espera estimular a cultura de inovação, a adoção de soluções de baixo custo e alta eficiência, e contribuir para a construção de uma rede de atendimento cada vez mais acessível e transparente. O objetivo é consolidar um modelo de Justiça conectado às demandas da sociedade contemporânea, reduzir a burocracia e valorizar a autonomia da(o) cidadã(o).

Reconhecimento

A comissão avaliadora do prêmio “Boas Práticas em Rede” (Replicabilidade, Eficiência, Desenvolvimento Conjunto e Excelência) selecionou as seis iniciativas finalistas durante reunião realizada em 7 de abril. Lançado em fevereiro pela Corregedoria-Geral da Justiça Federal (CG), o certame visa identificar e premiar ações eficientes, inovadoras e com impacto positivo no Judiciário.