CCJF inaugura Galeria de Retratos dos diretores da instituição

Instalado em prédio histórico considerado um dos marcos da renovação urbanística do Rio de Janeiro nos primeiros anos do século 20, o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) atrai frequentadores tanto pela beleza e imponência da construção quanto por sua relevante programação artística e cultural. Agora, endossando sua vocação como espaço de preservação, resgate e valorização da memória, o local, que foi sede do Supremo Tribunal Federal (STF) de 1909 a 1960, passa a oferecer aos visitantes a galeria de retratos dos diretores da instituição desde a sua instalação, em 2001.

A inauguração da galeria foi realizada em solenidade presidida pelo diretor-geral do CCJF no biênio 2025-2027, desembargador federal Theophilo Antonio Miguel Filho, na última sexta-feira, 27 de junho. Dentre as autoridades presentes, estiveram o corregedor-regional da Justiça Federal da 2ª Região, desembargador federal Firly Nascimento Filho, os desembargadores federais  Andréa Esmeraldo, Wanderley Sanan Dantas, Luiz Norton e Cláudia Franco, os diretores dos Foros da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ) e do Espírito Santo (SJES), respectivamente, juízes federais Renato Pessanha e Fernando Mattos, a desembargadora federal aposentada Vera Lúcia Lima, a juíza federal Marceli Siqueira, presidente da Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes), a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Rio de Janeiro (OABRJ), Ana Tereza Basilio, além de magistrados de primeiro grau. Prestigiaram o ato também servidores da Justiça Federal, amigos e familiares dos homenageados.

A solenidade contou com apresentações do Coro da Cidade de Washington, DC, e da Banda Sinfônica do 1º Batalhão de Guarda - Batalhão do Imperador, do Exército brasileiro. 

Na ocasião, foram apostos os retratos e entregues medalhas comemorativas aos agraciados: desembargadores federais Paulo Freitas Barata (diretor-geral do CCJF no período 2001-2007), Sergio Schwaitzer (2007-2009), André Fontes (2009-2011), Poul Erik Dyrlund (2011-2013), Messod Azulay (2013-2015, hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça - STJ), Guilherme Calmon Nogueira da Gama (2015-2017), Reis Friede (2017-2019), Antonio Ivan Athié (2019-2021) e Simone Schreiber (2021-2025).

Em seu breve discurso, Theophilo Miguel destacou a sensibilidade e dedicação” dos seus antecessores na gestão do CCJF, que, para ele, conduziram a direção-geral “com espírito público e amor pela cultura”. O magistrado se referiu ao espaço como "um templo do espírito, agora não apenas da Justiça mas também da beleza arquitetônica, do pensamento e da liberdade criativa".

O desembargador concluiu sua fala ressaltando que as sucessivas administrações foram marcadas pelo compromisso com a inovação e pela valorização da história: “Graças a esse compromisso contínuo, o Centro Cultural Justiça Federal tornou-se um ponto de referência no cenário cultural do país. Um espaço onde artistas, estudantes, pessoas de todas as idades encontram acolhida, estímulo e voz. Um lugar onde a cultura pulsa com liberdade e a memória da Justiça se converte em inspiração para a sociedade”, destacou.