Em evento no Tribunal Marítimo para celebrar os Dias da Justiça e do Marinheiro, presidente do TRF2 reafirma que cooperação entre as Cortes é sempre o melhor caminho

Mais de 80 pessoas, entre magistrados, militares, oficiais da Marinha, advogados e servidores, lotaram o plenário do Tribunal Marítimo na manhã desta quinta- feira, 11/12, no centro do Rio de Janeiro, na sessão solene para lembrar do Dia da Justiça, comemorado no último domingo e o Dia do Marinheiro, que será celebrado amanhã. O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Guilherme Calmon, prestigiou a cerimônia. “Tenho dito sempre que a cooperação entre instituições é o melhor caminho para se chegar a uma sociedade mais justa. Sinto-me honrado em ser recebido num lugar onde são observados preceitos tão caros a todos nós: ética, igualdade e respeito aos direitos fundamentais”, declarou o magistrado.

Depois de abrir a sessão, o vice-almirante Ralph Dias, presidente do Tribunal Marítimo, passou a chefia da cerimônia para o almirante de Esquadra Carlos Chagas Vianna Braga, comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais. Além deles, participaram da mesa os desembargadores Marcelo David Cardoso; Sergio de Moura; Nelson Cavalcante e Silva Filho; Júlio César Silva Neves; Attila Halan Coury e Fernando Alves Ladeiras.

Ainda compareceram o ex-ministro da Marinha, almirante de Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira; o ex-comandante da Marinha, almirante de Esquadra Ilques Barbosa Junior; o diretor da Procuradoria Especial da Marinha, vice-almirante Luís Otávio Barros Coutinho; o vice-almirante Paulo José Rodrigues Carvalho e o desembargador Antônio Carlos Esteves Torres, representando o Instituto dos Magistrados do Brasil.

Em nome dos desembargadores do tribunal, Sérgio de Moura destacou que nos países democráticos o direito à justiça é um dos pilares que sustentam os direitos e deveres dos cidadãos, garantindo o equilíbrio das relações sociais e a proteção de liberdades individuais. “A data serve para lembrar da importância de um sistema judiciário acessível e eficaz. Deve-se aplicar as normas, de forma a garantir justiça a todos, sem distinção de condição social, econômica religiosa ou política”, ressaltou Moura.

O ministro da Defesa, José Mucio e o comandante da Marinha, almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, enviaram mensagens. Depois dos discursos, foi feito um minuto de silêncio em homenagem à médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello, que morreu depois de atingida na cabeça por uma bala perdida quando trabalhava no Hospital Naval Marcílio Dias, na zona Norte da cidade.