Núcleo Permanente de Solução de Conflitos da 2ª Região prevê cerca de 3.600 audiências de conciliação para processos do SFH em 2011

        O desembargador Marco Aurélio Buzzi e a juíza Mariella Ferraz, do Comitê Gestor da Conciliação, instalado no Conselho Nacional de Justiça, conheceram, no dia 29 de abril, o Núcleo Permanente de Solução de Conflitos da 2ª Região (NPSC2), na capital fluminense. O Núcleo foi criado pela Resolução nº 15, assinada no dia 15 de abril pela presidente do Tribunal Regional Federal sediado no Rio, desembargadora federal Maria Helena Cisne. O documento reestrutura o órgão que, desde outubro de 2006, já realizou cerca de 4.900 audiências, com aproximadamente 3.345 acordos firmados, em 16 mutirões de conciliação distribuídos entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo. 
         A medida tomada pela Presidência do TRF2 atende à determinação do CNJ, que, através da Resolução nº 125, de 2010, ordena a criação, pelos tribunais brasileiros, dos núcleos encarregados, entre outras atribuições, de manter Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, "que concentrarão a realização das sessões de conciliação e mediação que estejam a cargo de conciliadores e mediadores, dos órgãos por eles abrangidos".
         Trabalho é que não vai faltar ao novo setor do Tribunal, coordenado pelo desembargador federal Guilherme Calmon, com o auxílio da juíza federal Marcella Brandão. Para 2011, só contando processos que envolvem contratos referentes ao Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o cronograma do NPSC2 prevê, até agora,  a realização de pelo menos sete eventos (dois já aconteceram, em fevereiro e março), para promover a conciliação em cerca de 3.600 causas. O número representa 124% da meta traçada para a 2ª Região pelo CNJ, que é de 2.897 audiências para este ano. 



Em primeiro plano, Marcella Brandão, Maria Helena Cisne, Mariella Ferraz, Guilherme Calmon e Marco Aurélio Buzzi